"quando me aproximei deles para me despedir, percebi que a expressão de assombro tinha retornado ao rosto de Gatsby, como se uma leve dúvida tivesse surgido em sua mente, questionando aquele momento de felicidade. quase cinco anos! devia ter havido momentos mesmo naquela tarde, em que Daisy não correspondera totalmente a seus sonhos... não por culpa dela, mas devido à colossal vitalidade da ilusão que ele alimentara. uma idealização que havia crescido e se tornado maior do que ela, maior do que qualquer coisa no universo. ele se lançara dentro do sonho com paixão criadora, acrescentando detalhes todo o tempo, decorando-o com cada pluma brilhante que passava em seu caminho. não há intensidade de ardor ou de euforia que ossa desafiar aquilo que um ser humano é capaz de armazenar em seu fantasmagórico coração"
F. Scott Fitzgeral - O grande Gatsby
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